Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta que a capital gaúcha ocupa o 5º lugar, com 32,6%, entre as que mais praticam bullying, ficando atrás de Vitória (33,3%), Curitiba (35,2%), Belo Horizonte (35,3%) e Brasília (35,6%). Nedel, que atua há mais de 16 anos na polícia, dedica-se a estudar as questões que envolvem atos de violência entre pares, como ele mesmo explicou. “Crianças, jovens e adolescentes têm condutas delituosas. Por exemplo, quando se presencia uma briga na saída da escola temos três agentes envolvidos: o agressor, a vítima e o espectador. O agressor responde pelo seu ato e aquelas pessoas que gravam as imagens e enviam através de redes sociais respondem por lesão corporal e difamação”, complementa.
No último ano, o Ministério da Saúde e o IBGE divulgaram um dado alarmante. Houve um crescimento de 5% para 7%. Dos 109 mil estudantes de 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal entrevistados, um percentual de 20,8% afirmou que já praticou bullying contra os colegas. Outro ponto levantado é que o bullying sempre existiu, mas que no Brasil começou a ser estudado com esta nomenclatura somente na década de 80. “O ato de praticar bullying é nada menos que promover atos que visam a intimidação”, reforça Nedel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário